sábado, 24 de novembro de 2012

Os Instrumentos Mortais





  


Boa noite, caros amigos! Estou aqui com mais uma postagem de uma série de livros (que ainda está em andamento) que se tornará filme em breve!

Os Instrumentos Mortais é uma série de livros escritos pela Cassandra Clare e contempla, por enquanto, seis livros:

  1.  Cidade dos Ossos
  2.  Cidade das Cinzas
  3.   Cidade de Vidro
  4. Cidade dos Anjos Caídos
  5.  City of Lost Souls (ainda sem tradução oficial)
  6.  City of Heavenly Fire (ainda sem tradução oficial)


Preciso confessor que tenho os três primeiros livros, e foi o que eu li até agora. Isso porque a série era para ter terminado em Cidade de Vidro, mas a autora decidiu continuar a escrever. Melhor para nós, não é mesmo?

Bom, vou parar de enrolação e copiar do livro mesmo a sinopse do livro número um:

“O primeiro ‘encontro’ de Clary e Jace não poderia ter sido... pior.

Ela presencia um crime cometido por Jace e outros adolescentes tatuados e equipados com chicotes brilhantes e armas pra lá de esquisitas. Ele, um nephilim – filhos de anjos com humanos – que tem como missão caçar demônios; ela, uma mundana que não se sabe por que tem o dom da Visão...

Mas as diferenças entre os dois não impedem que em 24 horas Clary se veja envolvida pelo mundo de Jace e dos Caçadores de Sombras; a mãe dela desaparece e a própria Clary é atacada por um demônio. Aparentemente, ela não tem a quem recorrer além de Jace. Mas por que um demônio estaria interessado em uma mundana como Clary? E como de uma hora para outra ela tem o dom da Visão e percebe o Mundo das Sombras? Todos, inclusive Clary, querem saber...”








A primeira parte é tudo de bom: tem ótimos personagens, com personalidades e histórias diferentes e marcantes; um ótimo enredo, com muitas coisas inovadoras – e outras nem tanto, mas não há problema nisso, porque são tão bem trabalhadas que você nem consegue enxergar o clichê; palavras fáceis, então é uma leitura rápida.

Não sei exatamente do que eu mais gostei. Para começar, a história em si. Não é uma aventura muito comum... não sei, é diferente. Sabemos que séries como ‘Twilight’, ‘Percy Jackson e os olimpianos’, ‘Harry Potter’ e ‘Os Imortais’, por exemplo, tem um ambiente e atmosfera próprias, personagens e criaturas místicas com as quais já ouvimos falar muitas vezes, mas ‘Os instrumentos mortais’... é um tanto diferente. O incrível é que, como Clary, a personagem principal, não se lembra de nada, o leitor descobre as coisas e fica embasbacado como ela.

Jace também é um personagem único e, confesso, passei a ter uma queda por ele. Não sei se é pelo fato dele ser um tanto bad boy que só fala na base da ironia e é um sarcástico nato, mas... ele é demais.



E a Clary também. Ela não é a típica personagem sem sal que nunca sabe de nada, que nunca acha que consegue fazer algo e que põe os seus sentimentos a frente de tudo, num altruísmo irreverente. Não. Ela é humana. Num mundo completamente deturpado, mas ainda assim com decisões a serem tomadas, algo pelo qual todo mundo passa.



É uma série realmente boa.

Agora, vamos falar do que ainda está por vir em 2013... o filme! Sim, já gravaram Cidade dos Ossos. Querem conhecer os atores que farão os personagens? Aqui vamos nós!



Lily Collins como Clary Fray
Jamie Campbell Bower como Jace Wayland
Robert Sheehan como Simon Lewis
Kevin Zegers como Alec Lightwood
Jemima West como Isabelle Lightwood
Godfrey Gao como Magnus Bane
Lena Headey como Jocelyn Fray
Jonathan Rhys Meyers como Valentine Morgenstern

Preciso dizer que uma das escolhas que me deixou maluca foi a do Valentine? Gente, o Jonathan Rhys Meyers é TUDO! Tenho uma queda catastrófica por ele. E ele ainda vai ser o vilão! Posso morrer feliz, já?

Espero que tenham gostado da postagem... os gifs vieram diretamente do trailer do filme.

Até a próxima!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Trilogia Cinquenta Tons de Cinza




Ah, eu sei. Eu sei exatamente o que você está pensando. Acredite em mim. Mas... eu nem ligo, porque eu vim aqui falar dessa trilogia com a maior humildade do mundo.

Para começar, devo dizer que não ia ler o livro, mas os acontecimentos diários na minha vida me fizeram repensar na minha decisão e acabei que li toda a trilogia. Já faz um tempinho que eu li, mas vim aqui assim que consegui para falar sobre ela.

Na verdade, essa postagem será focada apenas no primeiro livro, porque quero poupá-los dos spoilers referente à continuação.

Então vamos lá. A trilogia 50 tons é composta por três livros escritos pela britânica E. L. James:

1.      Cinquenta tons de cinza (Fifty Shades of Grey)
2.      Cinquenta tons mais escuros (Fifty Shades Darker)
3.      Cinquenta tons de liberdade (Fifty Shades Freed)

Mas nem tudo começou assim... não mesmo. Antes de virar uma série de livros de sucesso, isso era uma... fanfiction! Eu sou uma assídua fã de fanfics (escrevo e leio), mas acho que é importante explicar aqui o que é.

Segundo o wikipedia, “fanfic é a abreviação do termo em inglês fan fiction, ou seja, "ficção criada por fãs", mas que também pode ser chamada do Fic. Trata-se de contos ou romances escritos por terceiros, não fazendo parte do enredo oficial dos animes, séries, mangás, livros, filmes ou história em quadrinhos que faz referência, ou uma história inventada por eles.” Traduzindo, são histórias que os fãs escrevem sobre uma banda, um filme, uma série de livros, etc e tal.

Cinquenta tons de cinza surgiu como uma fanfic da saga Crepúsculo no site fanfiction.net. Ela se chamava “Master of the Universe” (Mestre do Universo) e tinha como personagens o pessoal de Twilight: Edward Cullen, Isabella Swan e por aí vocês já podem imaginar. Sim, eu sei que parece estranho, porque se você for pensar a história do livro não bate com a história de Crepúsculo, mas isso porque a fanfic era considerada como uma AU – Alternative Universe (ou, em português, Universo Alternativo).

Mas isso aqui não é o foco da postagem. Eu sei que tem um pessoal que não gosta e fala mal, mas eu estou aqui para pelo menos tentar explicar um pouco sobre a história e a minha opinião acerca do assunto.



Duas palavras para esse livro: Romance. Erótico. Não exatamente nessa mesma ordem. Não exatamente uma palavra completando a outra.

O que eu tenho para dizer é: esse livro me surpreendeu, e no bom sentido. No começo, era tudo muito obscuro. Não conhecíamos nada sobre Christian Grey, e ele já saía por aí enfeitiçando menininhas inocentes como Anastasia Steele. Inocente e completamente louca da cabeça.

Sim. Quem em sã consciência não relevaria uma proposta indecente e totalmente louca de um cara que é completamente obcecado? Pois é. É assim que Christian Grey me parece: um cara louco, obcecado, com mania de perseguir, com um gosto muito peculiar, persuasivo, com traumas de infância, viciado em sexo, mandão e completamente controlador.

E a Ana é a típica personagem que me faz querer agarrar a cabeça e bater contra a parede pelo simples fato de estar disposta a tudo por um cara que nem parece gostar dela de verdade. Confusa, sentimentalista e inocente, é uma personagem com a qual não sei se me identifico ou não.

Quando os dois iniciam um relacionamento completamente deturpado, as coisas começam a clarear - um pouquinho só. Percebe-se que os dois estão dispostos a vivenciarem muitas primeiras vezes juntos: primeira noite de sexo, primeira noite dormindo juntos, primeira noite dormindo juntos na cama dele, e assim em diante. E toda essa intensidade de sentimentos que ambos têm reflete em suas ações e no fato de que gostam um do outro.

O problema é que ele é um sádico. E ela, uma tremenda masoquista. Juntos temos a combinação perfeita do sadomasoquismo, conhecido por um montão de gente. Ela quer mais: mais do que uma noite de sexo, mais do que apenas tocá-lo de forma artificial. Ele, quer machucá-la. Especialmente fisicamente. Sente prazer nisso. É uma necessidade que ele não consegue controlar. Mas também não quer que ela vá embora. Não quer que ela o odeie, mesmo sabendo o monstro que é.

Ambos estão dispostos a tentar um pelo outro.

Mas, talvez, seja algo demais a ser exigido. Para os dois.

O relacionamento inteiro é uma escalada ao topo da montanha mais íngreme seguido de um salto livre de um avião. E sem pára-quedas.

Em todos os livros eu tenho algo para criticar, mas como essa postagem é só sobre o primeiro, vou comentar sobre ele. O livro envolve praticamente o relacionamento inteiro dos dois, seus avanços e retrocessos, o que é um pouco esquisito (por não ter enfoques em outras coisas como trabalho, escola, entre outros). As cenas descritivas de sexo não são nada demais se você lê fanfics com conteúdo restrito. As cenas sadomasoquistas sim são intensas, e talvez até demais detalhadas, mas dão um ar sensual ao livro.

A escrita também não é uma das melhores – mas isso eu também não sei dizer se é da tradução ou não. Não que tenha erros gramaticais ou coisas do tipo, mas ela é uma escrita singela e me remete a todo momento a uma fanfic. Isso não é algo ruim para mim, mas para algumas pessoas que conheço e que leram foi um problema. A única coisa que me incomodou em relação a isso foi algumas utilizações de palavras, mas, como eu já disse, acredito que tenha sido da tradução.

De qualquer maneira, o final realmente surpreende e te faz querer o segundo livro imediatamente. Durante toda a saga há muito avanço entre os personagens – e eu coloquei em negrito porque isso é realmente verdade. Primeiro você começa odiando – ou melhor, não curtindo muito – um cara como Christian Grey, mas a partir da metade do segundo livro você já quer um dele pra você. E isso fica mais intenso na terceira parte também.

Acho que me estendi demais... de qualquer maneira, é uma indicação e eu espero que vocês tenham gostado. Para quem quiser, eu tenho o arquivo da fanfic, antes da história se tornar um livro em si. Ela contempla os livros 1 e 2 (a autora acabou dividindo quando publicou) e muitas cenas contadas do ponto de vista do Christian (ou Edward, como vocês preferirem). Isso é bom porque realmente dá pra conhecê-lo melhor.

Um boato? Ouvi dizer que vão transformar a saga em filme... E eu me pergunto a classificação que vão dar para isso. Nada menos que pornô...

Espero que tenham gostado e aberto suas ideias em relação ao livro!

Até a próxima!



Revolution




Depois de praticamente muitos meses fora, estou voltando e espero não receber nenhum tomate ou pedra na cabeça, haha.

Apesar do que possa parecer, fiquei esse tempo todo longe daqui mas definitivamente não fiquei longe das minhas séries, filmes e livros; muito pelo contrário, devo ter começado umas três ou quatro séries novas.

A indicação de retorno é a nova série da NBC: Revolution. Com apenas oito episódios lançados por enquanto, ela já é uma das minhas favoritas. Não posso negar que faz o meu estilo, além de ter romance, ação, aventura e várias reviravoltas.

O enredo é de fato muito simples: a energia elétrica do mundo inteiro foi desligada... para sempre (ou pelo menos é isso o que dá a entender bem no começo). O apagão trouxe novos problemas, além do pânico e a confusão, e um estilo de vida diferente para toda a população: passaram a viver em comunidades; e criou-se uma milícia, a qual controla o estoque de comida e armas.



Mas, na realidade, a milícia – comandada por Sebastian Monroe (David Lyons) - está atrás de uma forma de religar a eletricidade, e talvez isso só seja possível indo atrás do criador de toda essa confusão: Ben Matheson (Tim Guinee), casado com Rachel (Elizabeth Mitchell) e pai de dois filhos, Charlie (Tracy Spiridakos) e Danny (Graham Rogers).



No primeiro episódio, sabemos que Rachel não está mais presente na família Matheson. Ben, por sua vez, acaba morrendo, e a milícia toma Danny, deixando Charlie sozinha com a promessa quebrada que fizera a mãe há anos de que iria proteger o irmão mais novo a qualquer custo.



Decidida a ir atrás de Danny e de seu tio Miles (Billy Burke, da série Crepúsculo) a pedido do pai, a jovem garota conta com a ajuda de Aaron (Zak Orth), amigo de longe data de Ben, e Maggie (Anna Lise Phillips), sua espécie de... madrasta.



No caminho, obviamente, eles irão correr vários perigos, mas também farão novos amigos, como Nora Clayton (Daniella Alonso), e inimigos, como o Major da Milícia Tom Neville (Giancarlo Esposito). Há também o garoto Jason (J. D. Pardo), que todos os espectadores sabem ser o par da Charlie, mas as coisas não são tão simples assim.



Sim, é uma ficção-científica. Sim, é uma série distópica. E eu adoro coisas assim. Deve ser por isso que eu gosto tanto... porque não fica focado só no romance, mas também na ação e nos segredos que são revelados pouco a pouco.

Espero que tenham gostado da indicação – e da minha volta! Segue adiante o trailer para quem se interessou.



Você acha Revolution para baixar aqui.

Até a próxima!