domingo, 27 de janeiro de 2013

Fringe





Venho aqui humildemente tentando saber de que maneira começar essa postagem. É fato que só criei coragem para falar sobre essa série hoje porque ainda estou um tanto depressiva com o final (sim, infelizmente a série acabou) desde semana passada.

Vou ser verdadeira com vocês: não faço a mínima ideia de como começar ou o que falar. Dizer que fui super fã da série não seria verdade, porque só consegui ver todos os episódios mesmo uma semana antes do final (mas isso não significa que não amei ou surtei, ok?). Comecei a ver a série há um bom tempo, indicação de uma amiga (embora eu também já estivesse curiosa para ver depois de assistir alguns vídeos), e teve momentos que eu amei, outros que odiei e fiquei parada há um bom tempo... até voltar com tudo e assistir tudo antes da season finale.



Vou começar sobre as minhas primeiras impressões sobre a série, que tal? Acho que é digno. Enfim, antes de começar a vê-la, eu achei que seria uma típica série de detetives – tudo bem, não tão típica assim – mas algo com o qual estamos acostumados: um caso por dia, em que os detetives resolveriam e fim. Obviamente, como o nome já indica, eu imaginei que fossem casos realmente estranhos que necessitariam de uma consultoria específica.

Isso tudo tem na primeira temporada, mas... só na primeira! Hahaha. Sério, depois disso começam as coisas mais malucas possíveis. Claro que ainda temos os casos estranhos, mas, além disso, vemos universos paralelos, poderes especiais, flashbacks incríveis, cenas futurísticas e por aí vai...



Certo, agora é o momento em que eu apresento os personagens, e vou tentar ser básica, específica e não dar nenhum spoiler grandioso.





A mocinha da vez é Olivia Dunham (Anna Torv), agente do FBI que trabalha na divisão Fringe para Phillip Broyles (Lance Reddick). Ela é uma personagem muito legal, dedicada, decidida e uma ótima policial por conseguir se ligar sentimentalmente com as pessoas com as quais trabalha. Teve um passado traumático que fica em evidência durante vários momentos da série.

Enfim, para trabalhar na divisão Fringe ela precisa do auxílio de um especialista em assuntos fora da normalidade, o Dr. Walter Bishop (John Noble). No entanto, ele se encontra num manicômio por causa de um acidente em seu laboratório que matou sua assistente. Apesar disso, Walter é um cara engraçado, inteligentíssimo, sentimental e que adora comer.

Para tirá-lo da internação, Olivia precisa da autorização e o acompanhamento de alguém responsável pelo homem, e é por isso que ela vai atrás do filho do dito cujo, Peter Bishop (Joshua Jackson). Ele é um pouco traumatizado por conta do “abandono”, fez muitas decisões ruins na vida, mas ele é muito sentimental e esperto, e vai acabar auxiliando Olivia em seu trabalho.

Olivia, Peter e Walter também contam com a ajuda da agente do FBI Junior Astrid Farnsworth (Jasika Nicole), uma moça muito disposta e fofa.

Por último – mas não menos importante – temos também Nina Sharp (Blair Brown),  a quase-presidente da Massive Dynamic, empresa de ciência e tecnologia que parece estar relacionada com todos os casos investigados por Olivia e sua equipe. Ela também é uma amiga de longa data de Walter e Willian (outro personagem muito importante, mas sobre o qual não comentarei aqui!)

Em resumo... é isso! Se você gosta de ficção, ação, romance, coisas malucas e plot-twists, você vai simplesmente amar Fringe. Lógico, se você tem uma relação de amor-ódio com cliffhangers (como eu), você vai sofrer, e muito.

A série tem 5 temporadas, e você encontra todos os episódios legendados aqui.

Espero que tenham gostado! Até a próxima!



Observação à parte: Em cada episódio, antes dos comerciais, aparece um símbolo, chamado de glyphs. Cada glyphs, dependendo da sua posição e do ponto de luz, significa uma letra, e ao todo, no final, temos uma palavra (dica) sobre o próximo episódio!

Acho isso uma curiosidade legal, porque quando comecei a ver a série não sabia disso e só descobri depois, e achei divertido! Para mais informações, você pode ver aqui.



sábado, 26 de janeiro de 2013

Footloose



Boa noite! Em resumo, mais uma indicação de filme para vocês.

Sou muito fã de filmes de dança/musicais/esse tipo de coisa, e estava querendo ver Footloose (2011) há muito tempo, mas só o consegui esses dias, e não tenha dúvidas de que eu adorei e que mereceu uma postagem aqui.

Acho que todos já ouvimos falar de Footloose – Ritmo Louco, não é? O filme, de 1984, teve como personagens principais o Kevin Bacon (atualmente na nova série em The Following) e a Lori Singer. No remake, feito em 2011 (Footloose – Ritmo Quente) pelo diretor Craig Brewer, vemos Kenny Wormald e Julianne Rough (Um Porto Seguro) contracenando juntos.

Há também o livro, que é a versão literária do remake. Eu nunca li, mas confesso que fiquei com vontade.

Depois de todas essas apresentações, nada melhor do que comentar sobre o que se trata o filme, certo? Para maior facilidade da pessoa que vos escreve, você pode conhecer o enredo a partir do trecho abaixo, disponível no wikipedia:

Ren McCormick é um rapaz criado na cidade grande que se muda para uma cidade pequena do interior. Disposto a organizar um baile de formatura, Ren acaba descobrindo que dançar não é permitido na cidade. Apaixonado por música, Ren decide lutar pela restauração da dança na cidade e, em meio a isso, acaba conquistando o coração de Ariel Moore. Entretanto, Ariel é a filha do conservador reverendo Shaw Moore, responsável pelo banimento da dança na cidade, em virtude da morte de seu filho.”

Bem legal, né? É um pouco daquela coisa água-com-açúcar, com muito romance e muita dança, e confesso que eu adoro isso! Sério, a trilha sonora é muito boa (lembrando que só assisti ao remake) e no elenco ainda contamos com a presença do Dennis Quaid (O dia depois de amanhã; Os seus, os meus e os nossos).

Você pode ver aqui o trailer dos filmes também!

(1984)


(2011)


Bem, eu falei que adoro mesmo filmes de dança, certo? Acho que posso incluir musicais nesse meio, porque dá na mesma... Enfim, aí vai a minha lista de indicações! Claro que tem outros bem famosos que não estão por aí, mas ainda não consegui assistir todos que queria!

                 - Ela dança, eu danço (Step Up, com Channing Tatum e a Jenna Dewan. Você pode assistir – dublado, infelizmente – por aqui.)
            - O lado bom da vida (Silver Linnings Playbook. O enfoque não é muito a dança, mas também tem! Com a Jennifer Lawrence e o Bradley Cooper)
             - High School Musical 1, 2 e 3 (Com Zac Efron e Vanessa Hudgens, meus bebês)
            -  A escolha perfeita (Pitch Perfect. É mais musical, mas estamos aí... ah! E esse filme ainda vai receber uma postagem só pra ele, de tão adorável que é!)
            - Vem Dançar (Take the Lead, com o Antonio Banderas)
            -   No balanço do amor 1 e 2 (Save the last dance. Sou mais fã do primeiro, que é com a Julia Stiles)
          - Grease – Nos tempos da brilhantina (Com John Travolta e Olivia Newton-John. Sem dúvidas um dos meus favoritos!)
             - Moulin Rouge – Amor em vermelho (Drama com a fofa da Nicole Kidman)
             - Chicago (com a Catherine Zetta-Jones, diva)
             - Dirty Dancing 1 e 2 (esse não podia faltar, né!)
            - Cisne Negro (Black Swan. Não sei se esse vale nessa lista, mas é MUITO bom!)

Até a próxima!

João e Maria – Caçadores de Bruxas




Cá estou eu novamente com mais uma indicação de filme! Sim, esses dias tenho visto muitos filmes legais que com certeza aparecerão por aqui alguma hora, não se preocupem.

Enfim, para os fãs de ação/contos de fadas à la Irmãos Grimm, a dica de hoje é João e Maria – Caçadores de Bruxas (título em inglês: Hansel and Gretel – Witch Hunters). Assisti ontem no cinema em 3D e eu simplesmente amei!



Todos conhecem o conto de João e Maria, certo? Os irmãos que foram deixados sozinhos na floresta e que depois acabaram encontrando uma casa de doces que pertencia a uma bruxa má. Ela prendeu João e fazia ele engordar para depois comê-lo, enquanto Maria era tratada como sua escrava. Um belo dia, os dois conseguem fugir, jogando a bruxa no forno.

Obviamente tem muito mais coisa, mas só dei uma visão geral da história para os esquecidos de plantão. De qualquer maneira, a história do nosso filme começa por aí. Depois começa um pouco da versão nova dessa clássica história... João e Maria viram caçadores de bruxas, ajudando aldeias e cidades que estão sendo atacadas por esses seres voadores malvados.



Então temos o enredo da história aí: uma cidade está sendo ameaçada por uma bruxa, que está raptando várias crianças, e ninguém consegue descobrir quem é. Chamam então os irmãos, especialistas no assunto. No entanto, apesar de serem craques em matar bruxas, tem algo diferente nessa história... e eles acabam tendo que remoer as memórias dolorosas do passado para tentar acabar com o problema, algo que eles não costumam fazer.

Fora os irmãos fofíssimos, interpretados pelo gostoso do Jeremy Renner (Missão Impossível 4 – Protocolo Fantasma; Os Vingadores) e a fofa da Gemma Arterton (Príncipe da Pérsia – As areias do tempo; 007 Quantum of Solace), temos também a vilã da história, interpretada pela diva da Famke Janssen (X-Men 1, 2 e 3); Mina, uma garota estranha; Ben, o fã dos irmãos; e o Xerife Berringer (Peter Stormare, de Prison Break).



O Hansel and Gretel me lembrou muito aquele filme dos Irmãos Grimm (por motivos óbvios). Tem bruxas horrorosas, muitas cenas de ação, luta, armas, e muito, mas muito sangue e coisas nojentas. Se você não tem problema com isso, ótimo. Eu não tive, então foi tudo beleza pra mim! Também tem várias cenas de suspense e até um romance, mas esses não são os focos do filme.

Eu assisti em 3D, e na realidade só vi assim porque era a única sessão legendada que tinha (não costumo ver filmes desse gênero em terceira dimensão), mas tenho que confessar que os afeitos estão maravilhosos. Me peguei várias vezes tentando desviar de cacos de vidro, balas, flechas e feitiços.



Para finalizar, eu tenho que confessar que gostei muito, muito mesmo desse filme. Dei várias risadas, tomei sustos e simplesmente saí amando tudo. Não apenas o gatíssimo do Jeremy (sou fã dele, risos), mas porque também adoro a Gemma e o filme deixou um ar que de que haverá continuação. E eu gosto muito dessa ideia!

Se você se interessou, corra para os cinemas! Até a próxima!


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Suits




Bom, nem sei como começar a indicação de hoje sem demonstrar o quanto estou surtando com ela, porque, na realidade, eu estou, desde ontem, assim que terminei o que tinha da 2ª temporada (e feliz também, porque ela volta hoje!)

De qualquer maneira, a indicação de hoje é a série Suits. Para o espanto de alguns, não é uma série policial focada em assassinatos ou sequestros, ou um romance água com açúcar como o que eu estou acostumada a postar aqui. O próprio nome indica que é uma série focada em processos judiciais.

Antes de começar a falar sobre o enredo da dita cuja, preciso comentar que eu quase desisti da série. Assim, porque o Pilot (1x01) é mesmo muito bom, e aí a série vai indo... mas acabei que desanimei no começo da primeira temporada, então fiquei alguns meses sem assistir. Até que, sem querer, vi uma parte de um episódio da segunda temporada que me fez retomar o rumo das coisas. Daí acabei que vi o que tinha da season two em... bom, em um dia. Porque ela é trilhões de vezes melhor que a primeira, cheia de coisas tensas, não esperadas e... enfim, acho que você já entendeu.



Certo, vou parar de enrolação e falar o que é preciso para que você perceba que o enredo dessa série é mesmo muito bom e que você precisa assistir.

Mike Ross é um jovem brilhante: possui memória fotográfica e enciclopédica e sabe muito sobre leis, já que queria ser advogado (algo que não deu certo). Sem dinheiro, mas ainda assim querendo ajudar a sua avó – sua única família -, ele decide fazer alguns trabalhinhos extras usando as suas habilidades: fazer e passar em provas importantes (LSAT) em troca do dinheiro.

Um dia, no entanto, ao ajudar seu amigo Trevor na entrega de algumas drogas, ele se vê tentando escapar da polícia e para isso acaba sem querer numa entrevista de emprego com ninguém mais ninguém menos que Harvey Specter, um dos advogados mais famosos de Nova York.

Harvey trabalha na empresa de advocacia Pearson Hardman, famosa por apenas contratar pessoas que fizeram faculdade de Direito em Harvard, e, como parceiro sênior, ele precisa contratar um associado. Impressionado com as habilidades do garoto, ele decide contratá-lo, ambos começando a farsa de que Mike se graduou em Harvard.



Apesar das habilidades incríveis do jovem, ele ainda tem muito que aprender, e isso não é nada fácil quando se tem um professor como Harvey, gente tentando boicotá-lo e descobrir seu segredo. Além de Harvey, a única pessoa dentro da firma que sabe da mentira é Donna Paulsen, sua super secretária e confidente.

Já viram isso tudo vai dar muito pano pra manga, né? Enfim, devo alertá-los também que essa é uma série altamente viciante e que depois que engatarem na segunda temporada, não irão mais conseguir parar.



Outra coisa que acho importante ser mencionada são alguns termos técnicos que aparecem nos episódios. Como eu não sou uma advogada/especialista nessas coisas/estudante de Direito, algumas palavras me soam estranhas, mas não é nada que você não consiga entender no contexto geral. Se você está familiarizado com os termos, com certeza ficará mais por dentro do que eu fiquei.

Agora que vocês já estão por dentro da série, acho divertido falar sobre alguns personagens chaves (e eu também adoro fazer isso!).


Michael Ross (Patrick J. Adams)
Extremamente habilidoso com números – além da sua memória fotográfica -, Mike é extremamente inteligente e rápido. É bastante sentimental, e normalmente acaba se identificando de algum jeito com alguns clientes. Adora a avó, que atualmente está morando numa casa de repouso, pois ela é a única família que tem.

Apesar de tudo, quando faz alguma besteira, Mike fica com a consciência pesada. Muitas vezes é indeciso, o que o deixa em várias enrascadas, mas é um ótimo amigo, incrivelmente leal e que fala o que pensa. Também tem um quê de “bagunceiro” e está sempre propenso a fazer coisas erradas, algo que acaba mudando com o tempo quando ele começa a perceber o que está em jogo em sua vida.

Harvey Specter (Gabriel Macht)
Considerado um dos advogados mais bem sucedidos da cidade, Harvey é famoso por ser frio, narcisista, ambicioso e parecer não se importar com os sentimentos dos outros. Na realidade isso é só uma fachada, porque ele acredita que demonstrar sentimentos é sinal de fraqueza, mas quem o conhece bem sabe que ele realmente se importa com os outros.

Tem muitos contatos por já ser bastante conhecido no ramo, e sempre que pega uma causa, faz de tudo para ganhar. O “faz de tudo” pode significar mentiras e algumas trapaças, mas tudo para conhecer os seus inimigos e perceber qual caminho estão tomando. Ele faz ameaças sim, mas porque é bastante protetor em relação as suas coisas.

Tem uma relação de longa data com Donna, que, além de ser sua secretária, é uma de suas melhores amigas e alguém em quem pode confiar de olhos fechados. Também é o braço direito de Jessica Pierson, uma das sócias da empresa em que ele trabalha.

Louis Litt (Rick Hoffman)
O Louis é um personagem que me lembra muito o Brad Bellick (Prison Break). Tem horas que quero beijá-lo, tem horas que quero matá-lo. Ele é quase um vilão (se é que podemos chamá-lo assim) porque vive atormentando a vida de Mike, pois é responsável/chefe de todos os associados da empresa; e também porque não se dá muito bem com Harvey. Ele é sempre deixado de lado, apesar de ser um advogado brilhante, e odeia o evidente favoritismo que Jessica tem pelo seu inimigo.

Tem uma família protetora (podemos ver isso em um episódio) e é extremamente inteligente. Odeia ser passado para trás ou ser motivo de piada, então é bastante vingativo e adepto ao suborno para descobrir ou conseguir coisas que precisa.

É também um personagem muito engraçado com gostos peculiares.

Jessica Pearson (Gina Torres)
Jessica é a chefe do escritório. Mulher de personalidade forte, ela tem uma relação fiel e até um pouco obscura com Harvey. Ela faz o que precisa ser feito em relação a qualquer coisa: seu trabalho, sua família ou quaisquer outras relações interpessoais.

Eu, particularmente, não curto muito essa personagem. Ela me irrita muitas vezes.










Rachel Zane (Meghan Markle)
Responsável pelo gerenciamento do trabalho com os associados, Rachel só cumpre esse papel porque não conseguiu passar realmente na prova para poder ser uma advogada. Ela é muito jovem e bonita, atenciosa e extremamente preocupada com os amigos.

Ela e Mike acabam se tornando bons amigos.

Rachel também é muito ansiosa, odeia mentiras e é muito sentimental. Não gosta de se envolver romanticamente com pessoas do trabalho porque já teve problemas com isso antes, mas isso não a impede de... [spoiler]. Quando está numa relação, se entrega de cabeça, o que muitas vezes não é bom e faz com que ela saia bastante machucada.

Donna Paulsen (Sarah Rafferty)
Sem dúvidas essa é a minha personagem feminina favorita. Ela é a assistente pessoal do Harvey, seu braço-direito, alguém que está com ele desde o início. Por esse motivo eles mantem meio que uma relação de melhores amigos e confiam um no outro.

Donna é uma mulher perceptível carismática e está sempre sabendo de tudo o que acontece no escritório, mas também é muito boa em guardar segredos. Ela é a única que sabe sobre a farsa de Mike, e também a única que conhece Harvey mais profundamente.

Ela é muito sensível, engraçada, uma ótima atriz e alguém que faz de tudo por aquelas pessoas de quem gosta. Ela é bastante sarcástica, e tem um humor um tanto negro, o que me faz gostar dela ainda mais. Apesar disso, ela se relaciona muito bem com praticamente todas as pessoas.


Ah, eu nem comentei do romance, né? Porque tem. E ele é mesmo a coisa mais digna e inovadora e fofa que eu já vi em qualquer série (e olha que eu assisto muitas, muitas mesmo). Você já deve ter percebido quem eles são por essa postagem, mas eu não vou falar especificamente se não vou ter que classificar isso aqui como spoilers, mas, de qualquer modo, é mesmo muito muito muito fofo e legal e uma das coisas mais bonitas que eu já assisti.

Aposto que deixei vocês curiosos, né? (cruzando os dedos) Enfim, vocês podem ver o trailer da série a seguir e baixar os episódios – se eles lhe interessaram – por aqui. Até a próxima!


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

As Aventuras de Pi




Cheguei com a indicação de mais um filme! E não posso deixar de comentar sobre esse, que é realmente maravilhoso, com uma história encantadora, cheio de efeitos dignos e com atores impressionantes.


As Aventuras de Pi (Life of Pi) é baseado na obra de Yann Martel e conta a história do garoto indiano Pi Patel (Suraj Sharma). Filho do dono do zoológico em uma cidade da Índia, ele é um garoto diferente. Não apenas pelo seu nome – dado a ele em homenagem a uma piscina francesa – mas porque, com o passar do tempo, ele se vê intrigado com os mistérios de Deus e as diferentes religiões. Pendendo para o hindu, com tendências católicas e outras, Pi nos faz pensar sobre a vida a partir de tudo o que passa.

Com a falta de apoio governamental, o pai de Pi decide deixar o zoológico e se mudar com toda a família para o Canadá. Com o intuito de vender os animais ao chegar ao país para poderem reconstruir suas vidas, eles embarcam num cargueiro, o qual acaba afundando com uma furiosa tempestade.

O garoto Pi é o único de sua família que consegue passar por aquilo. No entanto, sua corrida pela sobrevivência não acaba no pequeno bote em que conseguiu se instalar – muito pelo contrário. Ele precisa dividir a embarcação com um orangotango, uma hiena, uma zebra e um tigre-de-bengala, chamado Richard Parker, com o qual tem uma profunda ligação.

Você se interessou pela história? Acredite, ela fica melhor ainda. Não somente por todos os efeitos espetaculares, mas também pela trilha sonora e pela mensagem maravilhosa que o filme passa. Além disso, o ator merece uma atenção especial nesse post porque:

   a)      Ele não é realmente um ator. Não desses tipos profissionais e tal.
   b)      As cenas entre ele e o tigre no barco... bem, a maioria delas foram feitas pelo computador. Não há um tigre de verdade!!!!
      c)       Ele não sabe nadar. Pelo amor de Deus, ele não sabe nadar! Vocês entenderam aonde eu quero chegar, não é?

“A vida de Pi” está concorrendo ao Oscar nas onze categorias “Melhor Filme”, “Melhor Diretor (Ang Lee), “Melhor Roteiro Adaptado”, “Melhor Edição”, “Melhor Fotografia”, “Melhor Trilha sonora original”, “Melhor Efeitos Visuais”, “Melhor Edição de Som”, “Melhor Mixagem de Som”, ‘Melhor Direção de Arte” e “Melhor Canção Original”.

Além disso, o filme também ganhou o Golden Globe Awards 2013 como “Best Original Score” (Mychael Danna).

Espero que tenham gostado da dica! Até próxima postagem! (a qual será em breve, garanto!)


sábado, 5 de janeiro de 2013

As vantagens de ser invisível




Não demorou muito e já cheguei para outra indicação... espero que vocês gostem!

Assisti ontem ao filme “As vantagens de ser invisível” (título original: The Perks of being a Wallflower) e preciso dizer que achei tudo de bom – como a maioria que já assistiu achou.

Pelas minhas pesquisas – e para a minha surpresa -, o filme foi dirigido por Stephen Chbosky, o mesmo criador do livro! Porque sim, esse filme digno veio do livro, como muitas vezes acontece nos dias de hoje. Deve ser por isso que ficou muito bom (apesar de eu nunca ter lido o livro, quem leu me falou que a adaptação ficou realmente igual).

Bom, a história é contada do ponto de vista de Charlie (Logan Lerman, de “Percy Jackson e os Olimpianos”), um garoto extremamente tímido que acabou de entrar no Ensino Médio, através de cartas que escreve para um amigo – que talvez nem exista.

No início da adolescência, ele é bastante solitário e sofre de depressão, afetado pelo fato de que seu melhor amigo acabou se matando, e também sofre um pouco nas mãos dos garotos populares do colégio.

As coisas mudam quando ele conhece os veteranos Patrick (Ezra Miller, de “Precisamos falar sobre Kevin”), o engraçadinho da escola, e Sam (Emma Watson, de “Harry Potter”), meia-irmã do garoto, que o insere em seu mundinho particular.



Através de uma máquina de escrever, Charlie narra as histórias que vivencia com seus novos amigos, suas experiências de primeiras vezes – primeiro beijo, primeira namorada, primeiras festas – e isso faz com que ele cresça como pessoa.

Além de Sam e Patrick, outra pessoa presente no filme que o ajuda é o professor de literatura, que o estimula a desenvolver suas habilidades intelectuais e alguém que lhe dá ótimos conselhos.

O filme mostra as mudanças de Charlie durante o ano, tocando em assuntos polêmicos como drogas, homossexualidade, depressão, suicídio e abuso num misto de sutilidade e profundidade que espanta qualquer um.



Como atora coadjuvante também temos a nossa queridíssima Nina Dobrev (a Elena de “The Vampire Diaries”), a qual está num papel muito bom como irmã de Charlie e é mais um motivo para eu ter gostado tanto do filme.

Além disso, conta com uma trilha sonora maravilhosa, e não sabemos ao certo em que época o filme se passa – mas sabemos que temos fitas ao invés de CDs e máquinas de datilografar ao invés de computadores – o que me faz crer que estamos por volta dos anos 80/90.

É um filme para ver e rever diversas vezes, e tenho certeza de que nos fará pensar sobre coisas diferentes a cada vez que assistirmos. O estilo é comédia misturada a um drama muito bem elaborado, o que faz com que “As Vantagens de ser Invisível” seja totalmente diferente dos romances colegiais americanos que estamos acostumados.

Se você se interessou, pode dar uma olhadinha no trailer.



Até a próxima!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Um Porto Seguro

Primeira indicação do ano! Gente, nem acredito! E, para vocês terem uma ideia, tenho tanta coisa pra falar aqui que nem sei por onde começar. Tenho um livro que acabei de ler (e que vai virar filme) que quero comentar, e um filme que vi (que também tem o livro) e mais uma série.



Escolhi o livro que vai virar filme porque ele ainda está na minha cabeça e porque foi meu primeiro livro de 2013, então acho digno comentar sobre.

Nada mais nada menos, a primeira indicação de 2013 é de um livro chamado “Um Porto Seguro” (Safe Heaven, título original) do nosso queridíssimo Nicholas Sparks. Já fiz uma outra postagem sobre um livro dele aqui há um tempinho atrás, de uma história que também virou filme (muito bom por sinal!). Se vocês gostaram daquela, com certeza vão amar essa!


Katie esconde um segredo. Numa cidadezinha pequena na Carolina do Norte, Southport, ela tenta reconstruir a sua vida, tentando esquecer o passado traumático que tivera, mas na maioria das vezes, em vão. Sozinha, sem raízes fixas e sempre olhando por cima do ombro, ela trabalha como garçonete numa espécie de restaurante famoso da cidade.

No entanto, as coisas começam a mudar de rumo quando ela conhece sua nova vizinha Jo, uma moça carismática, engraçada e sempre disposta a ouvi-la e lhe dar vários conselhos; e Alex, viúvo com um casal de filhos pequenos, porém fofíssimos, e dono de uma loja de conveniência, que se sente constantemente sozinho, mesmo que não deixe de ser atencioso com os filhos ou com os clientes.

Com tempo, Katie e Alex vão ficando mais próximos e o despertar de sentimentos é evidente. Não apenas o amor, mas também a amizade e tudo aquilo que um casal precisa: paciência, espaço, coragem para quebrar as barreiras que a vida impõe.

Mas nem tudo é mil maravilhas. Quando tudo parece estar indo bem, o passado de Katie volta para assombrá-la... e talvez para arrastá-la de volta.

Nessas horas, o importante é saber que um amor verdadeiro pode ser um essencial porto seguro.

Nessa história, Nicholas narra com maestria uma história de coragem, desapegos e superações. Mostra que o amor pode realmente colocar as coisas de volta no lugar certo, e que pode demorar, mas, se nos esforçarmos, sempre conseguiremos superar a dor da perda de alguém querido, ou força para nos livrarmos de uma situação que não nos faça bem.

Eu, como assídua fã dos livros de Sparks, preciso dizer que esse se tornou um dos meus favoritos. Apesar de ser um dos mais longos, a escrita é fácil e rápida, e a história é tão envolvente que você acaba lendo tudo de uma vez. Para a surpresa de alguns que já conhecem, eu realmente gostei do final. Fiquei muito chocada, não nego, mas adorei, e achei que nenhuma outra coisa que o autor pusesse faria mais sentido do que esse final.


Para os preguiçosos/sem tempo de ler, não fiquem tão acanhados. Como eu já disse, o livro vai virar filme – sim! E nem preciso dizer que o elenco está divino: Julianne Hough (cantora, dançarina e atriz) como Katie, Josh Duhamel (de “Juntos pelo Acaso” e "Transformers") como Alex, David Lyons (o Bass de “Revolution”, já postado aqui) como Kevin e Cobie Smulders (de “Os Vingadores”) como Jo.

Pelo que eu vi do trailer não vai ser tão fiel ao livro, mas acho que as adaptações que fazem dos livros do Nicholas são sempre muito boas, e confesso que estou muito ansiosa.

Não vou deixá-los mais curiosos! Espero que tenham gostado da postagem, que 2013 seja repleto de filmes, séries e ótimos livros e fiquem com o trailer!