Bom, nem sei como começar a
indicação de hoje sem demonstrar o quanto estou surtando com ela, porque, na
realidade, eu estou, desde ontem, assim que terminei o que tinha da 2ª
temporada (e feliz também, porque ela volta hoje!)
De qualquer maneira, a indicação
de hoje é a série Suits. Para o
espanto de alguns, não é uma série policial focada em assassinatos ou
sequestros, ou um romance água com açúcar como o que eu estou acostumada a
postar aqui. O próprio nome indica que é uma série focada em processos
judiciais.
Antes de começar a falar sobre o
enredo da dita cuja, preciso comentar que eu quase desisti da série. Assim,
porque o Pilot (1x01) é mesmo muito bom, e aí a série vai indo... mas acabei
que desanimei no começo da primeira temporada, então fiquei alguns meses sem
assistir. Até que, sem querer, vi uma parte de um episódio da segunda temporada
que me fez retomar o rumo das coisas. Daí acabei que vi o que tinha da season two em... bom, em um dia. Porque
ela é trilhões de vezes melhor que a primeira, cheia de coisas tensas, não
esperadas e... enfim, acho que você já entendeu.
Certo, vou parar de enrolação e
falar o que é preciso para que você perceba que o enredo dessa série é mesmo
muito bom e que você precisa assistir.
Mike Ross é um jovem brilhante:
possui memória fotográfica e enciclopédica e sabe muito sobre leis, já que
queria ser advogado (algo que não deu certo). Sem dinheiro, mas ainda assim
querendo ajudar a sua avó – sua única família -, ele decide fazer alguns
trabalhinhos extras usando as suas habilidades: fazer e passar em provas
importantes (LSAT) em troca do dinheiro.
Um dia, no entanto, ao ajudar seu
amigo Trevor na entrega de algumas drogas, ele se vê tentando escapar da
polícia e para isso acaba sem querer numa entrevista de emprego com ninguém
mais ninguém menos que Harvey Specter, um dos advogados mais famosos de Nova
York.
Harvey trabalha na empresa de
advocacia Pearson Hardman, famosa por apenas contratar pessoas que fizeram
faculdade de Direito em Harvard, e, como parceiro sênior, ele precisa contratar
um associado. Impressionado com as habilidades do garoto, ele decide
contratá-lo, ambos começando a farsa de que Mike se graduou em Harvard.
Apesar das habilidades incríveis
do jovem, ele ainda tem muito que aprender, e isso não é nada fácil quando se
tem um professor como Harvey, gente tentando boicotá-lo e descobrir seu
segredo. Além de Harvey, a única pessoa dentro da firma que sabe da mentira é
Donna Paulsen, sua super secretária e confidente.
Já viram isso tudo vai dar muito
pano pra manga, né? Enfim, devo alertá-los também que essa é uma série
altamente viciante e que depois que engatarem na segunda temporada, não irão
mais conseguir parar.
Outra coisa que acho importante
ser mencionada são alguns termos técnicos que aparecem nos episódios. Como eu
não sou uma advogada/especialista nessas coisas/estudante de Direito, algumas
palavras me soam estranhas, mas não é nada que você não consiga entender no
contexto geral. Se você está familiarizado com os termos, com certeza ficará
mais por dentro do que eu fiquei.
Agora que vocês já estão por
dentro da série, acho divertido falar sobre alguns personagens chaves (e eu
também adoro fazer isso!).
Michael Ross (Patrick J. Adams)
Extremamente habilidoso com números
– além da sua memória fotográfica -, Mike é extremamente inteligente e rápido.
É bastante sentimental, e normalmente acaba se identificando de algum jeito com
alguns clientes. Adora a avó, que atualmente está morando numa casa de repouso,
pois ela é a única família que tem.
Apesar de tudo, quando faz alguma
besteira, Mike fica com a consciência pesada. Muitas vezes é indeciso, o que o
deixa em várias enrascadas, mas é um ótimo amigo, incrivelmente leal e que fala
o que pensa. Também tem um quê de “bagunceiro” e está sempre propenso a fazer
coisas erradas, algo que acaba mudando com o tempo quando ele começa a perceber
o que está em jogo em sua vida.
Harvey Specter (Gabriel Macht)
Considerado um dos advogados mais
bem sucedidos da cidade, Harvey é famoso por ser frio, narcisista, ambicioso e
parecer não se importar com os sentimentos dos outros. Na realidade isso é só
uma fachada, porque ele acredita que demonstrar sentimentos é sinal de
fraqueza, mas quem o conhece bem sabe que ele realmente se importa com os
outros.
Tem muitos contatos por já ser
bastante conhecido no ramo, e sempre que pega uma causa, faz de tudo para
ganhar. O “faz de tudo” pode significar mentiras e algumas trapaças, mas tudo
para conhecer os seus inimigos e perceber qual caminho estão tomando. Ele faz
ameaças sim, mas porque é bastante protetor em relação as suas coisas.
Tem uma relação de longa data com
Donna, que, além de ser sua secretária, é uma de suas melhores amigas e alguém
em quem pode confiar de olhos fechados. Também é o braço direito de Jessica
Pierson, uma das sócias da empresa em que ele trabalha.
Louis Litt (Rick Hoffman)
O Louis é um personagem que me
lembra muito o Brad Bellick (Prison Break). Tem horas que quero beijá-lo, tem
horas que quero matá-lo. Ele é quase um vilão (se é que podemos chamá-lo assim)
porque vive atormentando a vida de Mike, pois é responsável/chefe de todos os
associados da empresa; e também porque não se dá muito bem com Harvey. Ele é
sempre deixado de lado, apesar de ser um advogado brilhante, e odeia o evidente
favoritismo que Jessica tem pelo seu inimigo.
Tem uma família protetora
(podemos ver isso em um episódio) e é extremamente inteligente. Odeia ser
passado para trás ou ser motivo de piada, então é bastante vingativo e adepto
ao suborno para descobrir ou conseguir coisas que precisa.
É também um personagem muito
engraçado com gostos peculiares.
Jessica Pearson (Gina Torres)
Jessica é a chefe do escritório.
Mulher de personalidade forte, ela tem uma relação fiel e até um pouco obscura
com Harvey. Ela faz o que precisa ser feito em relação a qualquer coisa: seu
trabalho, sua família ou quaisquer outras relações interpessoais.
Eu, particularmente, não curto
muito essa personagem. Ela me irrita muitas vezes.
Rachel Zane (Meghan Markle)
Responsável pelo gerenciamento do
trabalho com os associados, Rachel só cumpre esse papel porque não conseguiu
passar realmente na prova para poder ser uma advogada. Ela é muito jovem e
bonita, atenciosa e extremamente preocupada com os amigos.
Ela e Mike acabam se tornando
bons amigos.
Rachel também é muito ansiosa,
odeia mentiras e é muito sentimental. Não gosta de se envolver romanticamente
com pessoas do trabalho porque já teve problemas com isso antes, mas isso não a
impede de... [spoiler]. Quando está numa relação, se entrega de cabeça, o que
muitas vezes não é bom e faz com que ela saia bastante machucada.
Donna Paulsen (Sarah Rafferty)
Sem dúvidas essa é a minha
personagem feminina favorita. Ela é a assistente
pessoal do Harvey, seu braço-direito, alguém que está com ele desde o início. Por esse motivo eles
mantem meio que uma relação de melhores amigos e confiam um no outro.
Donna é uma mulher perceptível carismática
e está sempre sabendo de tudo o que acontece no escritório, mas também é muito
boa em guardar segredos. Ela é a única que sabe sobre a farsa de Mike, e também
a única que conhece Harvey mais profundamente.
Ela é muito sensível, engraçada, uma
ótima atriz e alguém que faz de tudo por aquelas pessoas de quem gosta. Ela é
bastante sarcástica, e tem um humor um tanto negro, o que me faz gostar dela
ainda mais. Apesar disso, ela se relaciona muito bem com praticamente todas as
pessoas.
Ah, eu nem comentei do romance, né?
Porque tem. E ele é mesmo a coisa mais digna e inovadora e fofa que eu já vi em
qualquer série (e olha que eu assisto muitas, muitas mesmo). Você já deve ter
percebido quem eles são por essa postagem, mas eu não vou falar especificamente
se não vou ter que classificar isso aqui como spoilers, mas, de qualquer modo,
é mesmo muito muito muito fofo e legal e uma das coisas mais bonitas que eu já
assisti.
Aposto que deixei vocês curiosos,
né? (cruzando os dedos) Enfim, vocês podem ver o trailer da série a seguir e
baixar os episódios – se eles lhe interessaram – por aqui. Até a próxima!








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